O Rei Leão | Live Action (PODE CONTER SPOILER)
“É o ciclo sem fim que nos guiará
À dor e a emoção, pela fé e o amor!
Até encontrar o nosso caminho neste ciclo,
neste ciclo sem fim”
A releitura do clássico dos anos 90 foi vendida para o público como o primeiro Live Action (estilo cinematográfico para identificar projetos realizados por atores reais) sem a presença da figura humana. Completamente inspirado na animação, o filme trás um impecável preparo técnico de movimentos aos personagens vivos em interação com o ambiente. As mais diversas espécies animais são retratadas com muita fidelidade ao filme original e com o realismo que o estilo pede. Esse feito fornece ao telespectador a sensação de não se deparar com uma nova animação.
O grande desafio desse live action é demonstrar pelos bichinhos reais todas as emoções que, naturalmente, identificamos com a presença humana. E é aqui que mora o perigo iminente do longa-metragem.
A tecnologia não é suficiente para alterar a biologia a ponto de desenvolver expressões tão significativas para os animais retratados na história. Tal fator, inclusive, poderia afastar o objetivo de transformar a animação em verdadeira realidade. Essa dificuldade traz também o perigo de transformar algo tão carismático como a animação em algo totalmente frio.
De modo diferente, as semelhanças que existem entre os filmes no que diz respeito às cenas que remetem diretamente ao primeiro filme emociona o público e traz um sentimento de nostalgia àquela sala de cinema composta por 250 pessoas com mais de 20 anos assistindo um